Quando se diz cultura erudita ou alta cultura, referimo-nos à expressão artística resultante de uma exteriorização emocional e estética conseguida através de um processo técnico e intelectual. Subentende-se ainda que a tal cultura erudita seja dotada simultaneamente de um corpo de interpretação fixo e de um vasto campo de interpretação individual. Representa, a supracitada, a racionalização em linguagem universal de um lastro histórico que integra a forma como um povo foi sentindo a vida ao longo do seu percurso.
O traço mais importante desta cultura devia-se ao fato dos grupos dominantes serem os mecenas e os principais compradores das obras produzidas pelas elites dos criadores culturais.
A situação começou a ser rapidamente alterada após a segunda guerra mundial. As diferenças na fruição das artes passaram a ser feitas em função de grupos culturais, que não coincidem necessariamente com grupos sociais.
Nunca como antes foi tão evidente a importância dos críticos, historiadores de arte, curadores e outros públicos especializados na seleção dos criadores de vanguarda como a influenciarem a compra das suas obras pelos grupos sociais dominantes ou pelas instituições públicas.
Grupo: Carlos Rafael, Eduardo, Fernando, Henrique, João Vitor, Matheus Lana e Vitor Arêdes
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Valeu, pessoal! Até a próxima atividade!!
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